Roteiros em
Guimarânia
Guimarânia
Guimarânia surgiu junto a um cruzeiro na estrada entre Patos de Minas e Patrocínio. Tornou-se povoado em 1926 e se desenvolveu com escolas e energia elétrica.
7,971
população
915,00
altitude
Atrações naturais de
Guimarânia
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Natureza
Onde ficar em
Guimarânia
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Capelinha dos Caixetas
Suas linhas rústicas, de acabamento, pouco se assemelham a arquitetura ainda que a mais espojada e primitiva de outras capelas remanescentes, a Capela dos Caixetas em Guimarânia e seja presenteado com a vista panorâmica do alto das serras para com cidades vizinhas.
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Atrações culturais de
Guimarânia
O povoado da Serra Negra da Boca da Mata, hoje Guimarânia, surgiu junto a um cruzeiro levantado perto da estrada que ligação Patos de Minas a Patrocínio, na margem direita do ribeirão Espírito Santo, afluente do Paranaíba. Nesse local, no final do século passado e início do atual, sitiantes e pequenos agricultores dos lugares denominado Serra Negra, Morro Feio, Serrote e arredores, costumavam reunir-se no último domingo de cada mês. As famílias se encontravam, rezavam, discutiam seus problemas, negociam e leiloavam prendas. Francisco Pires de Camargos, participante ativo das reuniões e dono daquelas terras, idealista que sonhava com a formação de um povoado, mais tarde doaria o terreno que construiria o patrimônio urbano da Serra Negra da Boca da Mata.
Logo, ali, foi construída um capelinha (Capela do Rosàrio) por Eduardo de Miranda, inaugurada em 26 setembro de 1926. Instalou-se uma escola rural cuja a primeira professora foi Ana Lemos Ferraz, ainda fica. Várias famílias dos arredores mudaram-se para lá, para que os filhos recebessem as primeiras lições escolares. Entre outras, os Pires Camargos, os Bernardes, os Nunes, os Gonçalves, os Botelho, os Ferreira dos Santos, os Peres, os Caixetas, os Silva e os Borges.
Região de terras férteis e povoadas, logo atraiu novos moradores. Consta que os irmãos gêmeos Francisco Pedro Guimarães e Pedro Francisco Guimarães, de antiga e tradicional família de influentes fazendeiros e políticos, com o intuito de povoar o lugar, distribuíram lotes e doaram o madeiramento para construção das casas.
Em 1939, com a elevação do povoado à categoria d escola, com o nome de Guimarães, instalou-se o cartório de registro civil. Foi o primeiro escrivão de paz Romeu Rodrigues da Silva. A partir desta data, observa-se um grande desenvolvimento na vila.
O ano de 1947 marca a função de Conferência Vicentina por Rufino Pereira Nunes, evidenciando o aspecto sócio comunitário da vila; criou-se também a Agência do Correio, assim como se cogitou da fundação da Companhia Força e Luz de Guimarânia. No prospecto do estatuto de criação dessa companhia, verifica-se o anseio da população local quanto à energia elétrica: “tal como é do conhecimento público, o distrito da vila Guimarães do município de Patos de Minas deste Estado, reclama (...) mais um dos fatores indispensáveis ao progresso, a energia hidroelétrica. (...) Os planos de eletrificação mesmo pequeninos constituem hoje em dia empreendimentos não só economicamente exequíveis senão oportunos no aproveitamento de potências hidráulicos, transformando-o em energia elétrica.” Construiu-se a sociedade da Companhia Força e Luz de Guimarânia- CFLG S.A., tendo como sócios fundadores ou incorporadores Francisco Pedro Guimarães, Pedro Francisco Guimarães, João José Ferreira e sesostres Nunes de Paula. A luz elétrica foi inaugurada em janeiro de 1950. Neste mesmo ano, foi instalado o primeiro serviço de alto-falante por João Pereira Guimarães (Zeta), segundo dados fornecidos pela Senhora Ana Guimarães e Prefeitura Municipal (Seção de Ensino).
Equipamento urbano de caráter social a rede de abastecimento de água foi instalada em 1º de novembro de 1949 na administração de Vicente Pereira Guimarães, então Prefeito de Patos de Minas.
No ano de 1953, ocorrerá instalação da Escolas Reunidas, tendo como primeira diretora a Professora Maria Nunes.
O lazer que diversificou a diversão popular n a vila com a em 1957, quando da construção do primeiro cinema (hoje desativado) de propriedade de Antônio Camargos.
Em 1961, José Humberto Rodrigues da Cunha conseguiu a criação do telégrafo local, ampliando o espaço de comunicação de Guimarânia.
Esboça-se, assim, o corpo estrutural-histórico do que constituiria a cidade.
O povoado que surgiu inicialmente junto ao Cruzeiro e à capelinha de Nossa Senhora do Rosário, tomou o nome de "Serra Negra da Boca da Mata 1926", alusivo a elementos físicos da paisagem geográfica local. Com efeito, a Serra Negra limita o horizonte local, e a Boca da Mata indicava a proximidade das extensas florestas que ali tinham início.
Aquele pequeno aglomerado de casas cresceu e foi elevado à categoria de distrito, pertencente ao município de Patos de Minas. Necessitava trocar de nome, para não ser confundido com o das fontes de águas minerais da "Serra Negra", próxima a vila, e que estavam àquela época se tornando bastante procuradas. Os líderes locais e autoridades decidiram pelo nome "Guimarães" 1939, em homenagem aos irmãos gêmeos pedroso Francisco e Francisco Pedro Guimarães.
Entretanto, dada a existência de cidade homônima no Maranhão, o Decreto-Lei nº 1 058, de 31 de dezembro de 1943, mudou a denominação para Guimarânia, mantendo-se a homenagem que se queria prestar à família pioneira. E em 1963 foi dada a emancipação política de Guimarânia!Ao longo dos últimos anos, Guimarânia registrou estas temperaturas:
TEMPERATURA
mínima: 14,8ºC ❄️
mínima: 27,9ºC ☀️
média: 22,2ºC 🌤️
temperatura média
22,2
clima
Tropical de Altitude
área total do município
366,83 km²
população urbana
7,971
região oficial
Triângulo Mineiro